Eduardo Amorim; Eduardo Fernandez. 2023. Couepia parvifolia (Chrysobalanaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Sothers e Prance, 2022), com distribuição: no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Itatiaia, Nova Iguaçu, Petrópolis e Rio de Janeiro.
Árvore de até 18m de altura, ocorrendo em fitofisionomias de Florestas Ombrófilas, na Mata Atlântica. Apresenta EOO igual a 3173km², AOO igual a 20km² e cerca de quatro localizações condicionadas à ameaças. Considerando as populações dentro de cada área protegida distintas quanto à ameaças. Apesar da espécie ocorrer dentro Unidades de Conservação, ela apresenta grande parte da sua extensão de ocorrência em paisagem fragmentada, principalmente pelas atividades agropecuaristas. Em 2020, a espécie apresentava 27,87% (88.464,14 ha) da sua EOO convertidos em áreas de pastagem. Assim, infere-se declínio continuo de qualidade de habitat. Desta maneira, a espécie foi avaliada como Em Perigo (EN) de extinção.
Transcorridos mais de cinco anos após a última avaliação da espécie.
Ano da valiação | Categoria |
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2017 | EN |
Descrita em: Fl. Neotrop. Monogr. 9: 258, 1972.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat,occupancy,occurrence | past,present,future | regional | low |
De acordo com o MapBiomas, os municípios Nova Iguaçu (RJ), Petrópolis (RJ) e Rio de Janeiro (RJ) possuem, respectivamente, 25,05% (13041,85ha), 6,19% (4898,19ha) e 55,67% (66823,85ha) de seus territórios convertidos em áreas de infraestrutura urbana, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 5,24% (104,79 ha) da sua AOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana, atividade que cresce a uma taxa de 0,13% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2005 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,27% aa. Em 2020, a espécie apresentava 24,73% (78.474,87 ha) da sua EOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana, atividade que cresce a uma taxa de 0,33% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 1999 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,35% aa (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occurrence | past,present,future | local | very low |
Em 2020, a espécie apresentava 15,85% (50.308,99 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,09% aa desde 1985 até 2020. Não foi verificada qualquer reversão de tendência (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occurrence | past,present,future | regional | medium |
De acordo com o Atlas das Pastagens Brasileiras, os municípios Itatiaia (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Petrópolis (RJ) e Rio de Janeiro (RJ) possuem, respectivamente, 19,49% (4696,71ha), 17,98% (9358,63ha), 16,43% (12999,8ha) e 8,39% (10075,94ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2020 (Lapig, 2022). De acordo com o MapBiomas, os municípios Itatiaia (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Petrópolis (RJ) e Rio de Janeiro (RJ) possuem, respectivamente, 18,25% (4398,36ha), 15,15% (7887,48ha), 15,08% (11933,75ha) e 5,11% (6139,13ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagens, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 27,87% (88.464,14 ha) da sua EOO convertidos em áreas de pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,32% aa desde 1985 até 2020. Não foi verificada qualquer reversão de tendência. Em 2020, a espécie apresentava 15,85% (50.308,99 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,09% aa desde 1985 até 2020. Não foi verificada qualquer reversão de tendência (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 7.1.3 Trend Unknown/Unrecorded | habitat,occurrence | past,present,future | regional | low |
Um total de 17,1% (48,23km²) da EOO útil da espécie queimaram em 2020 [Mosaico Agricultura e Pastagem (16,1%), Pastagem (0,97%), Campo Alagado e Área Pantanosa (0,02%), Floresta (0,01%)] (MapBiomas-Fogo, 2022). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Parque Nacional da Tijuca, Parque Nacional do Itatiaia, Refúgio de Vida Silvestre da Serra da Estrela e Reserva Biológica do Tinguá. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |